Curiosidades

Big Bang





Constelação

Uma constelação é um grupo de estrelas que aparecem próximas umas das outras no céu que quando são ligadas formam uma imagem de um animal, objecto ou seres fictícios. Mas para a Astronomia, constelação é uma região do céu, conforme proposto por Eugène Joseph Delporte em 1930 e adoptado pela União Astronómica Internacional.
Nesse conceito astronómico, pertencem a uma constelação não somente estrelas, mas qualquer objecto celeste que, visto a partir da Terra, esteja contido na mesma região, mesmo sem qualquer ligação astrofísica com outro objecto ou estrela da constelação. Na verdade, normalmente estão bastante distantes uns dos outros. Tudo o que está em uma constelação mantém apenas um vínculo (uma ligação) aparente.
Em 1930, a União Astronómica Internacional dividiu o céu em 88 constelações com fronteiras precisas. Desta forma, cada direcção no céu pertence necessariamente a uma (e apenas uma) delas. As novas constelações foram definidas e baptizadas, sempre que possível, seguindo a tradição proveniente da Grécia antiga, e seus nomes oficiais são sempre em latim. Ninguém sabe se alguma constelação pode vir a ser encontrada, pois elas são muitas e podem tomar várias formas e desenhos .


Afélio e Periélio

Afélio-É o ponto da órbita em que o planeta está mais afastado do Sol. Quando se trata de um planeta que orbita uma estrela que não o Sol, esse ponto é denominado apoastro. As órbitas de todos os planetas são sempre elípticas, tendo sempre um ponto mais afastado (afélio) e um ponto mais próximo (periélio). Quando um astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de translação de toda a sua órbita.

Periélio- Em astronomia, o perélio ou periélio é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, asteróide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando qualquer outra estrela que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.






Eclipses





Água na Lua

NASA confirma que existe água gelada em grandes quantidades no pólo sul da Lua. A agência espacial norte-americana analisou os últimos dados da missão que levou o satélite LCROSS a despenhar-se a grande velocidade na grande cratera Cabeus, no dia 9 de Outubro.
Esta depressão localizada no pólo sul da Lua está permanentemente na sombra, numa região onde a temperatura nunca sobe acima dos 170 graus negativos. O violento impacto do LCROSS na Cabeus provocou um jacto de vapor de 1,6 km de altura equivalente a mais de cem litros de água.
Antes de deixarem de funcionar, os sensores da nave (espectrómetros de infravermelhos e ultravioletas) detectaram vapor de água e gelo. "Não encontrámos apenas um pouco de água mas uma quantidade significativa", afirmou Anthony Colaprete, cientista chefe desta missão.
A nave Lunar Reconnaissance Orbiter, que acompanhou esta missão, vai continuar em órbita à volta da Lua a fotografar e enviar dados sobre o impacto na cratera Cabeus.
Com os novos dados da nave Lunar Prospector, lançada em 1998, os cientistas da NASA estimaram que a quantidade de gelo no solo lunar se poderia situar entre um e três quilómetros cúbicos, com uma concentração de 900 gramas por tonelada de solo.
Missões posteriores dos EUA, Europa, Japão e China analisaram também a presença de água na Lua. Mas foram os dados da nave indiana Chandrayaan-1 e da sua Moon Impact Probe, lançada sobre a cratera Shackleton no pólo sul da Lua em 14 de Novembro de 2008, que trouxeram mais novidades.
Com efeito, esses dados foram analisados pela NASA, que confirmou a 25 de Setembro de 2009 a existência de água em vastas áreas da superfície da Lua, embora em concentrações reduzidas.
A confirmação da presença de água na Lua em quantidades apreciáveis é fundamental para tornar viável, no futuro, a existência de uma ou mais bases permanentes no único satélite natural da Terra. A água poderia ser usada para consumo humano e para o fabrico de combustível.



Alteração do eixo da Terra

O sismo de magnitude 8.8 na escala de Ritcher que atingiu o Chile a 27 de Fevereiro de 2010 reduziu ligeiramente a duração do dia e provocou alterações no eixo da terra.

“O dia terá ficado mais curto em 1,26 microsegundos”, esclarece Richard Gross, cientista da NASA, acrescentando que o terramoto deslocou o eixo terrestre em cerca de oito centímetros.

Não é a primeira vez que se detectam alterações semelhantes às deste terramoto. O dia reduziu-se em 6,8 microsegundos nos finais de 2004 depois do sismo de magnitude 9.1 registado perto de Sumatra, que provocou o maior tsunami da história.

Um forte sismo provoca uma alteração na distribuição da massa do planeta. Quando este fenómeno acontece, há um impacto directo na velocidade da rotação da Terra. Como o planeta passa a dar uma volta sobre si mesmo de uma forma mais ráspido, também o movimento de rotação acaba por ficar mais rápido.

O contrário também pode acontecer. Tendo em conta estimativas científicas, caso a reserva da barragem das Três Gargantas, na China, estiver cheia, juntando 40 quilómetros cúbicos de água, os dias podem crescer 0,06 microsegundos.


Notícia: "Explosão da nave Challenger"