Sistema Solar
Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é actualmente aceite. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.
O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reações de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.
Origem do Sistema Solar
A teoria actualmente mais aceite relativamente à formação do Sistema Solar é a hipótese nebular. Segundo essa hipótese, o Sistema Solar teria sido originado, há cerca de 4600 M.a., a partir de uma vasta nuvem de gás e poeiras - a nébula solar -, num processo evolutivo a que se associa a seguinte sequência de acontecimentos (clique na imagem para ampliar):
- Contracção da nébula graças à existência de uma força de atracção gravítica gerada pelo aumento de massa na região central da nebulosa. Esta contracção da nébula terá provocado o aumento da sua velocidade de rotação.
- Achatamento até à forma de disco, com uma massa densa e luminosa de gás em posição central, o proto-sol, correspondente a cerca de 99% da massa da nébula.
Durante o arrefecimento do disco nebular, em torno do proto-sol ter-se-á verificado a condensação dos materiais da nébula em grãos sólidos.
As regiões situadas na periferia arrefeceriam mais rapidamente que as próximas da estrela em formação. Uma vez que a cada temperatura corresponde a condensação de um tipo de material com determinada composição química, terá ocorrido uma separação mineralógica de acordo com a distância ao Sol.
Em cada uma das zonas do disco assim originadas, a força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras, que formariam pequenos corpos chamados planetesimais, com diâmetro de cerca de 100 m. Os maiores desses corpos atraíram os mais pequenos, verificando-se a colisão e o aumento progressivo das dimensões dos planetesimais. Todo este processo, denominado acreção, conduziu à formação de corpos de maiores dimensões, os protoplanetas, e, posteriormente, aos planetas.
Desde a Antiguidade que se sabe que as distâncias dos planetas que integram o sistema solar em relação ao Sol podem ajustar-se, com maior ou menor precisão, a certas sequências matemáticas, das quais a mais conhecida é a chamada lei de Titius-Bode, que recebe o seu nome em memória do matemático alemão J. D. Titius (1729- 1796), que a descobriu em 1766, e de J. E. Bode (1747-1826), que a publicou seis anos mais tarde.
Segundo essa lei, a distância média que separa um planeta do Sol (expressa em unidades astronómicas (UA), isto é, a distância média entre o Sol e a Terra) é de 0.4+0.3×2n, em que n adopta um valor para cada planeta que segue a sequência -∞ (Mercúrio), 0 (Vénus), 1 (Terra), 2 (Marte), 3 (Júpiter), 4 (Saturno), 5 (Urano). Para Neptuno a série já não se cumpre.
Contudo a importância histórica desta lei é enorme, já que Herschel, ao descobrir em 1781 o planeta Urano, comprovando a lei Titius-Bode, levou numerosos astrónomos a dedicarem-se á localização do corpo que de acordo com a mencionada lei, deveria encontrar-se entre Marte, resultando desta investigação a descoberta de Ceres (1901), o maior dos asteróides.
Contudo a importância histórica desta lei é enorme, já que Herschel, ao descobrir em 1781 o planeta Urano, comprovando a lei Titius-Bode, levou numerosos astrónomos a dedicarem-se á localização do corpo que de acordo com a mencionada lei, deveria encontrar-se entre Marte, resultando desta investigação a descoberta de Ceres (1901), o maior dos asteróides.
Órbitas planetárias
Os planetas que fazem parte do sistema solar descrevem órbitas em redor do corpo principal, o Sol que obedecem às denominadas leis de Kepler, que afirmam que:
• Os planetas movem-se em torno do Sol ao longo de órbitas elípticas com o Sol situado num dos seus focos;
• O movimento de um planeta na sua órbita elíptica efectua-se com uma velocidade tal que a linha que o une ao Sol (vector posição) varre ares iguais em tempos iguais;
Mercúrio
Mercúrio é o mais próximo planeta do Sol e portanto o primeiro dos quatro planetas rochosos do sistema solar.
Caso um explorador andasse pela superfície de Mercúrio, encontraria um solo parecido ao lunar, com montes ondulados e levemente cobertos de poeira, sinais que foram erodidos durante milénios com o intermitente choque de meteoritos.
Apresenta uma superfície quase toda coberta por planícies, muitas delas antigas e com muitas crateras. As crateras variam em tamanho desde os 100 metros até aos 1300 quilómetros e estão em vários estados de conservação. Mercúrio está cheio de grandes penhascos ou escarpas que aparentemente se formaram quando Mercúrio arrefeceu e sofreu uma compressão de alguns quilómetros.
As suas planícies provavelmente foram formadas quando as correntes de lava cobriram os terrenos mais antigos. As planícies suaves são recentes com poucas crateras.
Quanto á sua atmosfera é maioritariamente constituída por Potássio e Sódio (31.7 % e 24.9% respectivamente). Apresenta também Oxigénio, Árgon, Dióxido de Carbono, Água, …
Vénus

Lua
Satélite natural que tem a sua órbita em torno da Terra.
No início da década de 1960 o presidente John F. Kennedy pensou no envio de um Homem à Lua antes do fim da década. O projecto Apollo foi responsável pela concretização deste fim. Em 20 de Julho de 1969 Neil Armstrong tornou-se o primeiro Homem a caminhar na Lua.
Marte é o quarto planeta partindo do Sol e é normalmente referido como o Planeta Vermelho. As rochas, solo e céu têm uma tonalidade vermelha ou rosa. A cor vermelha característica foi observada por astrónomos ao longo da história. Os romanos atribuíram-lhe este nome, em honra ao deus da guerra.
Marte caracteriza-se especialmente por:
Os asteróides (chamados também planetóides ou pequenos planetas) são uma série de corpos celestes de reduzidas dimensões que se movem em órbitas de tipo planetário em torno do Sol e que, na sua maioria, se encontram na região compreendida entre os planetas Marte e Júpiter, a distâncias compreendidas entre 2.2 e 8.2 UA, embora alguns se aproximem muito da órbita de Mercúrio e outros cheguem até á de Saturno.
as de 0.02 por cento da da Terra e muito menor que a da Lua, o mais provável é que nunca tenham construído um só corpo.
É o maior dos planetas do sistema solar. A sua distância média ao Sol é 5.2 UA e dá uma volta em seu redor cada 11,9 anos.
Devido ao curto período de rotação em volta do seu eixo, apresenta um forte achatamento na região dos pólos. A sua baixa densidade sugere que Júpiter é composto de elementos leves como o hidrogénio e hélio. A sua gravidade é 2.5 vezes a da Terra, pelo que nem sequer os elementos mais leves conseguem escapar da sua atmosfera. Supõem-se que a composição de Júpiter, distinta das dos planetas de tipo terrestre, é a característica da matéria a partir da qual estes se vieram a formar. O seu campo magnético é o mais intenso do Sistema solar.
Quanto à estrutura interna do planeta:
• No centro do planeta pode existir um núcleo rochoso com uma massa 10 a 20 vezes superior á da Terra;
• A maior parte do planeta, até uma profundidade de 25 000 km, é formada por hidrogénio metálico;
• Por cima desta região, até uma profundidade de 1000 km, o hidrogénio é líquido com temperaturas de vários milhares de graus;
• A camada superior, de 100 km de espessura, constitui a atmosfera do planeta, formada por hidrogénio e hélio numa proporção semelhante à da do Sol.
É o planeta mais exterior do sistema solar dos que se conhecem desde a Antiguidade, e o segundo maior. Está situado a uma distância do Sol que varia entre as 9,0 e as 10,1 UA e descreve uma órbita em torno deste cada 29,5 anos.
Video:"Anéis de Saturno"
É o planeta do sistema solar situado para além da órbita de Saturno a uma distância média de2869 milhões de quilómetros, isto é, 19 UA do Sol. Quando está mais próximo da Terra a sua magnitude aparente é de 5,7 perto do limite de visibilidade á vista desarmada.
A sua massa é 14.5 vezes a da Terra e a sua densidade média 1.2 vezes a da água.
Uma das características do planeta é o seu eixo de rotação estar situado quase exactamente no plano da órbita descrita no sentido directo por ele, formando um ângulo de 98° em relação á vertical do plano da órbita, que ocorre me cada 84 anos. Deste modo, o Sol ilumina quase interruptamente o hemisfério norte durante 42 anos (dia polar).
O elevado albedo da sua superfície visível (0.35) provém de uma camada densa de nuvens que formam a sua atmosfera, na qual se detectou a presença de metano, hélio e hidrogénio molecular, sendo a absorção selectiva da luz avermelhada do Sol pelo metano que confere ao planeta a cor verde-azulada.
Outras características de Urano são:
• A temperatura na parte superior dessa camada é de -214°C. Por baixo desta, dada a densidade que apresenta, os modelos prevêem a existência de gelos em que predominam a água, o amoníaco e o metano;
• O núcleo, um pouco ma
ior que o da Terra, seria rochoso e estaria rodeado por uma atmosfera super densa;
• Na parte superior da atmosfera, existem nuvens de cristais de gelo;
• A atmosfera de Urano não termina na superfície visível, já que sobre as nuvens existe uma ténue atmosfera superior, formada fundamentalmente por hidrogénio e cuja temperatura chega a atingir 477°C;
• A temperatura tanto nos pólos como no equador no planeta é de -232°C.
Apresenta um sistema de satélites no qual se destacam Ariel, Umbriel, Titânia e Oberão.
Neptuno é o planeta mais exterior dos 4 planetas “gigantes”. Já em 1840 era evidente que a sua órbita não correspondia à que se esperava de acordo com os cálculos efectuados mediante a mecânica celeste newtoniana, dado que a órbita mostrava discrepâncias em relação ás trajectórias elípticas calculadas teoricamente.
Cometas
• Pode estabelecer-se uma relação entre o tempo que demora um planeta a completar uma volta em redor do Sol e o semi-eixo maior da elipse, que se exprime mediante a seguinte regra: a relação entre o cubo do semi-eixo maior da órbita elíptica e o quadrado do tempo que o planeta demora a percorre-la completamente é constante para todos os planetas do sistema solar.
Mercúrio

Caso um explorador andasse pela superfície de Mercúrio, encontraria um solo parecido ao lunar, com montes ondulados e levemente cobertos de poeira, sinais que foram erodidos durante milénios com o intermitente choque de meteoritos.
Apresenta uma superfície quase toda coberta por planícies, muitas delas antigas e com muitas crateras. As crateras variam em tamanho desde os 100 metros até aos 1300 quilómetros e estão em vários estados de conservação. Mercúrio está cheio de grandes penhascos ou escarpas que aparentemente se formaram quando Mercúrio arrefeceu e sofreu uma compressão de alguns quilómetros.
As suas planícies provavelmente foram formadas quando as correntes de lava cobriram os terrenos mais antigos. As planícies suaves são recentes com poucas crateras.
Quanto á sua atmosfera é maioritariamente constituída por Potássio e Sódio (31.7 % e 24.9% respectivamente). Apresenta também Oxigénio, Árgon, Dióxido de Carbono, Água, …
Vénus

Vénus é o segundo planeta do sistema solar e está situado entre Mercúrio e a Terra. É o planeta mais próximo da Terra. Demora 225 dias a descrever uma órbita completa à volta do Sol, estando separado dele por uma distância média de 0.72 UA.
A sua atmosfera é muito densa e é formada principalmente por cerca de 98 por cento dióxido de carbono, entre 1 a 3 por cento de azoto e vestígios de gases nobres. A diversas altitudes existem camadas de nuvens que impedem completamente a visualização da superfície do planeta, formadas por compostos sulfurosos, em particular ácido sulfúrico. Isto faz com que o seu albedo seja cerca de 0.72.
A pressão atmosférica à superfície é de 90 a 100 vezes a da Terra e a temperatura alcança cerca de 470 ̊C. Esta temperatura tão elevada é provocada pelo efeito de estufa já que a maior parte da luz que atravessa as nuvens é absorvida pela atmosfera.
As fotografias da superfície conseguidas pelas sondas soviéticas mostram uma paisagem rochosa e desértica. A cartografia da superfície obtida em 1978 pelas sondas do programa americano de estudo da superfície do planeta, sua atmosfera e camadas de nuvens revelou a presença de duas grandes massas continentais rodeadas de grandes planícies com indícios de actividade tectónica e vulcânica no passado do planeta.
No entanto, estudos recentes sugerem que Vénus ainda se encontra vulcanicamente activo, pois produzem-se massivas erupções v
ulcânicas que inundam a sua superfície com lava fresca.
A exploração de Vénus iniciou-se na realidade com a missão realizada pela nave norte-americana Mariner 2, seguidas por outras do mesmo programa (V, VI, VII, IX e X entre 1967 e 1974). Estas missões permitiram obter grande quantidade de dados sobre o planeta, desde o seu regime de temperaturas, até á intensidade do seu campo magnético, ou à intensidade do vento solar nas suas imediações.
Terra
Terceiro planeta, a partir do Sol, do grupo dos que fazem parte do sistema solar e que possui um único satélite natural, a Lua.
A sua atmosfera é muito densa e é formada principalmente por cerca de 98 por cento dióxido de carbono, entre 1 a 3 por cento de azoto e vestígios de gases nobres. A diversas altitudes existem camadas de nuvens que impedem completamente a visualização da superfície do planeta, formadas por compostos sulfurosos, em particular ácido sulfúrico. Isto faz com que o seu albedo seja cerca de 0.72.
A pressão atmosférica à superfície é de 90 a 100 vezes a da Terra e a temperatura alcança cerca de 470 ̊C. Esta temperatura tão elevada é provocada pelo efeito de estufa já que a maior parte da luz que atravessa as nuvens é absorvida pela atmosfera.
As fotografias da superfície conseguidas pelas sondas soviéticas mostram uma paisagem rochosa e desértica. A cartografia da superfície obtida em 1978 pelas sondas do programa americano de estudo da superfície do planeta, sua atmosfera e camadas de nuvens revelou a presença de duas grandes massas continentais rodeadas de grandes planícies com indícios de actividade tectónica e vulcânica no passado do planeta.
No entanto, estudos recentes sugerem que Vénus ainda se encontra vulcanicamente activo, pois produzem-se massivas erupções v

A exploração de Vénus iniciou-se na realidade com a missão realizada pela nave norte-americana Mariner 2, seguidas por outras do mesmo programa (V, VI, VII, IX e X entre 1967 e 1974). Estas missões permitiram obter grande quantidade de dados sobre o planeta, desde o seu regime de temperaturas, até á intensidade do seu campo magnético, ou à intensidade do vento solar nas suas imediações.
Terra

O planeta Terra está igualmente dotado de um movimento de rotação na direcção oeste-este e descreve um círculo completo em torno do seu eixo em 23 horas, 56 minutos e 4.1 segundos (dia sideral). A parte da superfície terrestre orientada para o Sol recebe o nome de dia, chamando-se noite à face do planeta temporariamente oculta. Devido à inclinação do eixo de rotação da Terra, o plano do equador terrestre e a elíptica formam um ângulo de 23° 27’, motivo pelo qual vai variando a duração da iluminação solar no decurso do ano, o que dá lugar à sucessão das várias estações.
A Terra apresenta uma superfície sólida composta por uma crosta de silicatos e uma extensa hidrosfera, assim como uma importante atmosfera dotada de uma camada de nuvens descontínua e formada por azoto e oxigénio.
O terreno da superfície terrestre varia significantemente de região para região. Cerca de 70,8% da superfície terrestre é coberta por água. A superfície submergida possui características montanhosas, bem como vulcões oceânicos, fossas oceânicas, vales oceânicos, planaltos oceânicos e planícies abissais. Os 29,2% restantes não coberto por água consistem de montanhas, desertos, planícies, planaltos e outras geomorfologias.
A atmosfera terrestre possui uma massa total de 5 × 1015 t e a sua composição sofreu, no decurso da evolução do planeta, mudanças muito apreciáveis, passando da atmosfera inicial rica hidrogénio e amoníaco, para a actual.
Esta compõe-se de uma mistura de gases:
• Azoto (78.08%);
• Oxigénio (20.95%);
• Árgon (0.93%),
• Dióxido de carbono (0.037%);
• Outros (Néon, Hélio, Metano, Hidrogénio, …)
Encontra-se dividida em
várias camadas, a inferior das quais é a troposfera, de 10 km de altura nos pólos e de 20 km nos trópicos. Por cima dela encontra-se a estratosfera, separada da anterior pela chamada tropopausa. A estratosfera contém a camada de ozono, que actua como filtro dos raios ultravioletas provenientes do espaço.
Por cima, e separada pela estratopausa, encontra-se a mesosfera, que alcança uma altitude de 85 km. Por último, por cima da mesopausa, existe a termosfera, que se estende até altitudes de 400 e 500 km.
A Terra apresenta uma superfície sólida composta por uma crosta de silicatos e uma extensa hidrosfera, assim como uma importante atmosfera dotada de uma camada de nuvens descontínua e formada por azoto e oxigénio.
O terreno da superfície terrestre varia significantemente de região para região. Cerca de 70,8% da superfície terrestre é coberta por água. A superfície submergida possui características montanhosas, bem como vulcões oceânicos, fossas oceânicas, vales oceânicos, planaltos oceânicos e planícies abissais. Os 29,2% restantes não coberto por água consistem de montanhas, desertos, planícies, planaltos e outras geomorfologias.
A atmosfera terrestre possui uma massa total de 5 × 1015 t e a sua composição sofreu, no decurso da evolução do planeta, mudanças muito apreciáveis, passando da atmosfera inicial rica hidrogénio e amoníaco, para a actual.
Esta compõe-se de uma mistura de gases:
• Azoto (78.08%);
• Oxigénio (20.95%);
• Árgon (0.93%),
• Dióxido de carbono (0.037%);
• Outros (Néon, Hélio, Metano, Hidrogénio, …)
Encontra-se dividida em

Por cima, e separada pela estratopausa, encontra-se a mesosfera, que alcança uma altitude de 85 km. Por último, por cima da mesopausa, existe a termosfera, que se estende até altitudes de 400 e 500 km.
Lua
Satélite natural que tem a sua órbita em torno da Terra.

A última missão tripulada norte-americana à Lua foi a Apollo 17, em Dezembro de 1972. O veículo de exploração lunar (LRV - Lunar Roving Vehicle), comandado por Eugene A. Cernan, explora por 33 quilómetros um vale da Lua, o Taurus-Littrow. Os astronautas, Cernan e Harrison H. Schmitt, exploraram a superfície da Lua, enquanto o terceiro membro da equipe, o comandante naval Ronald Ellwin Evans permanecia em órbita. A tripulação permaneceu em solo lunar durante 22 horas.
Marte

Marte caracteriza-se especialmente por:
-O terreno é avermelhado pelo facto da presença de óxidos de ferro, embora o seu solo seja provavelmente uma mistura complicada de minerais. No entanto constatou-se a presença de alumínio, cálcio, cério, magnésio e titânio;
-O seu clima caracteriza-se por frequentes nuvens (formadas ao que parece por água gelada) e episódicas e intensas tempestades de pó (ventos até 120 Km/h), embora o regime de ventos do planeta seja suave;
-Os seus pólos estão cobertos por calotes formadas por uma mistura de carbono gelado e água gelada;
-Os acidentes da sua superfície são crateras, vales e imensos vulcões, além de profundos desfiladeiros e estruturas identificadas como leitos secos de antigos rios.
Asteróides

Foi descoberto o primeiro asteróide em 1801 recebendo e nome de Ceres. Localizaram-se em seguida Palas (em 1802), Juno (em 1804) e Vesta (em 1807. A partir de 1845 realizaram-se mais descobertas, aumentando o número de asteróides conhecidos.
Actualmente conhecem-se em pormenor as órbitas correspondentes a cerca de 1600 asteróides, ainda que se tenham conseguido fotografar cerca de 30 000, supõem-se que existam no total cerca de 50 000. Acerca da sua origem, especulou-se com a ideia de que os asteróides seriam restos de um planeta que se fracturou em épocas remotas. Mas, dado que a soma das suas massas é apen
Os asteróides estão reunidos em grupos, chamados famílias de asteróides, cujas órbitas estão próximas entre si.
Este agrupamento pode dever-se à interacção gravitacional do planeta que lhe dá nome, à estrutura de um asteróide primário maior causada por um dos planetas, ou a colisões entre eles.
Este agrupamento pode dever-se à interacção gravitacional do planeta que lhe dá nome, à estrutura de um asteróide primário maior causada por um dos planetas, ou a colisões entre eles.
Júpiter

Devido ao curto período de rotação em volta do seu eixo, apresenta um forte achatamento na região dos pólos. A sua baixa densidade sugere que Júpiter é composto de elementos leves como o hidrogénio e hélio. A sua gravidade é 2.5 vezes a da Terra, pelo que nem sequer os elementos mais leves conseguem escapar da sua atmosfera. Supõem-se que a composição de Júpiter, distinta das dos planetas de tipo terrestre, é a característica da matéria a partir da qual estes se vieram a formar. O seu campo magnético é o mais intenso do Sistema solar.
Quanto à estrutura interna do planeta:
• No centro do planeta pode existir um núcleo rochoso com uma massa 10 a 20 vezes superior á da Terra;
• A maior parte do planeta, até uma profundidade de 25 000 km, é formada por hidrogénio metálico;
• Por cima desta região, até uma profundidade de 1000 km, o hidrogénio é líquido com temperaturas de vários milhares de graus;
• A camada superior, de 100 km de espessura, constitui a atmosfera do planeta, formada por hidrogénio e hélio numa proporção semelhante à da do Sol.
A sua estrutura é composta por bandas de nuvens de cor clara (zonas formadas por correntes ascendentes de gás) ou escura (cinturas, uma de cada lado do equador e constituídas por matéria que se funde na direcção do interior do planeta) dispostas paralelamente ao equador, além de manchas ovais e fest
ões que mudam constantemente.

A grande mancha vermelha que aparece no planeta é formada por um turbilhão de nuvens, que gira no sentido anti-horário.
A região periférica da grande mancha vermelha é uma zona de altas pressões. A cor da mancha deve-se provavelmente, ao fósforo. As manchas encontram-se em zonas que existem fortes ventos (com velocidade até 500 km/h) que sopram em direcções contrárias.
Quanto às zonas que o planeta apresenta:
• As zonas claras da atmosfera são áreas de nuvens altas que contêm cristais de amoníaco;
• As cinturas escuras são fluxos de gás descendente e nuvens mais baixas, com compostos sulfurosos e orgânicos complexos.
Apresenta um sistema de satélites no qual se destacam Amalteia, Io, Europa, Ganímedes e Calisto.
A região periférica da grande mancha vermelha é uma zona de altas pressões. A cor da mancha deve-se provavelmente, ao fósforo. As manchas encontram-se em zonas que existem fortes ventos (com velocidade até 500 km/h) que sopram em direcções contrárias.
Quanto às zonas que o planeta apresenta:
• As zonas claras da atmosfera são áreas de nuvens altas que contêm cristais de amoníaco;
• As cinturas escuras são fluxos de gás descendente e nuvens mais baixas, com compostos sulfurosos e orgânicos complexos.
Apresenta um sistema de satélites no qual se destacam Amalteia, Io, Europa, Ganímedes e Calisto.
Saturno

Apresenta um achatamento bastante elevado e deve-se á rápida rotação que realiza á volta do seu eixo, alcançando valores de 10 horas e 39.4 minutos.
A sua densidade média é 0,69 vezes a da água, sendo por isso a menor de todos os planetas do sistema solar. Saturno faz parte do grupo dos planetas exteriores e apresenta um albedo muito elevado (0.6), devido á sua densa atmosfera de nuvens. A sua estrutura interna, muito parecida com a de Júpiter supõem-se ser constituída por:
A sua densidade média é 0,69 vezes a da água, sendo por isso a menor de todos os planetas do sistema solar. Saturno faz parte do grupo dos planetas exteriores e apresenta um albedo muito elevado (0.6), devido á sua densa atmosfera de nuvens. A sua estrutura interna, muito parecida com a de Júpiter supõem-se ser constituída por:
• Um núcleo rochoso de diâmetro semelhante ao da Terra e com uma massa 3 vezes superior á do nosso planeta;
• O núcleo está rodeado por uma camada de aproximadamente 0,23 raios do planeta composta por gases quentes líquidos (metano, amoníaco, água);
• É posteriormente seguida por uma camada de hélio e hidrogénio metálicos, sobre a qual se encontra uma camada de hidrogénio molecular líquido de cerca de 37 000 km de espessura.
A atmosfera do planeta, de pelo menos 100 km de espessura e constituída por cerca de 94 por cento de hidrogénio e cerca de 6 por cento de hélio, apresenta vestígios de metano, amoníaco, fosfinas, acetileno, etano e propano, que justificam a coloração característica das suas nuvens.
A superfície da atmosfera de Saturno, observável da Terra, apresenta um aspecto semelhante à de Júpiter, e nelas se observam bandas claras e escuras.
O aspecto apresentado por Saturno é dominado pela presença do sistema de anéis, observados pela primeira vez por Galileu. Os anéis têm de espessura apenas alguns metros e são constituídos por um grande número de partículas de hélio, provavelmente com núcleo rochoso, cujos tamanhos vão desde 1 mm até 10 m.
Apresenta um sistema de satélites no qual se destacam Titã, Febe e Jápeto.
• O núcleo está rodeado por uma camada de aproximadamente 0,23 raios do planeta composta por gases quentes líquidos (metano, amoníaco, água);
• É posteriormente seguida por uma camada de hélio e hidrogénio metálicos, sobre a qual se encontra uma camada de hidrogénio molecular líquido de cerca de 37 000 km de espessura.
A atmosfera do planeta, de pelo menos 100 km de espessura e constituída por cerca de 94 por cento de hidrogénio e cerca de 6 por cento de hélio, apresenta vestígios de metano, amoníaco, fosfinas, acetileno, etano e propano, que justificam a coloração característica das suas nuvens.
A superfície da atmosfera de Saturno, observável da Terra, apresenta um aspecto semelhante à de Júpiter, e nelas se observam bandas claras e escuras.
O aspecto apresentado por Saturno é dominado pela presença do sistema de anéis, observados pela primeira vez por Galileu. Os anéis têm de espessura apenas alguns metros e são constituídos por um grande número de partículas de hélio, provavelmente com núcleo rochoso, cujos tamanhos vão desde 1 mm até 10 m.
Apresenta um sistema de satélites no qual se destacam Titã, Febe e Jápeto.
Video:"Anéis de Saturno"
Urano

A sua massa é 14.5 vezes a da Terra e a sua densidade média 1.2 vezes a da água.
Uma das características do planeta é o seu eixo de rotação estar situado quase exactamente no plano da órbita descrita no sentido directo por ele, formando um ângulo de 98° em relação á vertical do plano da órbita, que ocorre me cada 84 anos. Deste modo, o Sol ilumina quase interruptamente o hemisfério norte durante 42 anos (dia polar).
O elevado albedo da sua superfície visível (0.35) provém de uma camada densa de nuvens que formam a sua atmosfera, na qual se detectou a presença de metano, hélio e hidrogénio molecular, sendo a absorção selectiva da luz avermelhada do Sol pelo metano que confere ao planeta a cor verde-azulada.
Outras características de Urano são:
• A temperatura na parte superior dessa camada é de -214°C. Por baixo desta, dada a densidade que apresenta, os modelos prevêem a existência de gelos em que predominam a água, o amoníaco e o metano;
• O núcleo, um pouco ma

• Na parte superior da atmosfera, existem nuvens de cristais de gelo;
• A atmosfera de Urano não termina na superfície visível, já que sobre as nuvens existe uma ténue atmosfera superior, formada fundamentalmente por hidrogénio e cuja temperatura chega a atingir 477°C;
• A temperatura tanto nos pólos como no equador no planeta é de -232°C.
Apresenta um sistema de satélites no qual se destacam Ariel, Umbriel, Titânia e Oberão.
Neptuno

Os pormenores da sua superfície são praticamente imperceptíveis. A atmosfera é densa e conte metano, hidrogénio e hélio.
A temperatura das camadas reflectoras é de -200°C. O alto valor do seu albedo (0.54) supõem-se devido á sua atmosfera.
Apresenta um sistema de satélites no qual se destacam Nereida e Tritão.
Cometas