Observação do Espaço


Satélites

Naturais: corpo celeste que descreve uma órbita em torno de um planeta.

Artificiais: corpo celeste criado pelo homem que descreve uma órbita em torno de um planeta.

Geostacionários: a sua órbita tem um período de 24 horas.

Utilidades: satélites de comunicações como Internet e de observação de regiões específicas da Terra como a meteorologia.

Não geostacionários: têm órbitas com períodos diferentes de 24 horas.

GPS: Sistema de navegação por satélite com objectivo de providenciar com precisão a localização de um utilizador na Terra.
Utiliza-se uma constelação de 24 satélite a alta altitude (20180 km), implementada pelo Departamento de
Defesa dos Estados Unidos.

Funcionamento:

Os fundamentos básicos do GPS baseiam-se na determinação da distância entre um ponto, o receptor, a outros de referência, os satélites. Sabendo a distância que nos separa de 3 pontos podemos determinar a nossa posição relativa a esses mesmos 3 pontos através da intersecção de 3 circunferências cujos raios são as distancias medidas entre o receptor e os satélites. Na realidade são necessários no mínimo 4 satélites para determinar a nossa posição correctamente.

Aplicações:

Gestão de frotas automóveis;

Aplicações topográficas e cartográficas;

Navegação automóvel;

Navegação desportiva;

Sistemas aéreos anti-colisão e aterragem com visibilidade nula.



História do Telescópio

Costuma-se dizer que Hans Lippershey, um fabricante de lentes holandês, construiu em 1608 o primeiro instrumento para a observação de objectos à distância: o telescópio. O conceito que desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para fins bélicos e não para observações do céu. A notícia da construção do tubo com lentes por Lippershey espalhou-se rapidamente e chegou até o astrónomo italiano Galileu Galilei, que, em 1609, apresentou várias versões do aparelho feitas por ele mesmo a partir de experimentações e polimento de vidro. Galileu logo apontou o telescópio para o céu nocturno, sendo considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronómicas. O telescópio de Galileu também é conhecido por luneta. Galileu, utilizando seu instrumento óptico, descobriu diversos fenómenos celestes, entre os quais as manchas solares, as crateras e o relevo lunar, as fases de Vénus, os principais satélites de Júpiter, e a natureza da Via Láctea como a concentração de incontáveis estrelas, iniciando assim uma nova fase da observação astronómica na qual o telescópio passou a ser o principal instrumento, relegando ao esquecimento os melhores instrumentos astronómicos da antiguidade (astrolábios, quadrantes, sextantes, etc.). As descobertas de Galileu forneceram evidências muito fortes aos defensores do sistema heliocêntrico de Copérnico. Pouco tempo depois de Galileu, Johannes Kepler descrevia a óptica das lentes, incluindo um novo tipo de telescópio astronómico com duas lentes convexas (um princípio muitas vezes referido como telescópio de Kepler).


Vídeo:"O Legado de Galileu"




Definição de Telescópio

O telescópio é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e medir objectos longínquos. A palavra vem do grego "Tele" = Longe + "Scopio" = Observar. De uma forma simplificada, pode dizer-se que um telescópio é um instrumento que serve para ver as coisas maiores. Tal resultado é o mesmo que "estar mais perto" das coisas, razão por que muitas vezes se diz que os telescópios "permitem ver mais próximo". A peça principal de um telescópio - chamada objectiva, pois fica virada para o objecto que se quer observar - pode ser um espelho ou uma lente.


Video:"Telescópios"




Telescópio Espacial Hubble

O Telescópio Espacial Hubble é um satélite astronómico, artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelho. Foi lançado pela NASA em 24 de Abril de 1990, a bordo do Vaivém Espacial, Discovery. Este telescópio já recebeu três visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes. O Telescópio Espacial Hubble é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais - (Great Observatories Program), consistindo numa família de quarto Observatórios Orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho.
A história do Telescópio Espacial Hubble remonta ao ano de 1946, quando o astrónomo Lyman Spitzer escreveu um documento intitulado "Vantagens astronómicas de um observatório extraterrestre". Aí discorriam as duas grandes vantagens oferecidas por um observatório espacial relativamente aos telescópios terrestres: primeiro, a resolução óptica (distância mínima de separação entre objectos na qual eles permaneçam claramente distintos) estaria limitada apenas por difracção, em oposição aos efeitos da turbulência da atmosfera que provocam o cintilante das estrelas, conhecido entre astrónomos como visão. Os telescópios terrestres estão tipicamente limitados, comparativamente aos de um telescópio espacial. A segunda maior vantagem seria a possibilidade de observar luz infravermelho e ultravioleta, cuja grande parte é absorvida pela atmosfera. Spitzer empenhou-se, ao longo da sua carreira, em impulsionar o desenvolvimento dos telescópios espaciais. Em 1962 surge um relatório da Academia Nacional de Ciências (EUA) recomendando o desenvolvimento de um telescópio espacial como parte integrante do programa espacial e, em 1965, Spitzer foi indicado como dirigente do comité para a definição de objectivos científicos para um telescópio espacial de grandes dimensões. Os primeiros espectros ultravioleta do Sol foram obtidos em 1946.
Enquanto partes do telescópio, como o grande espelho, foram idealizados para captar ondas numa frequência visível, o restante das lentes foram projectadas para operar no infravermelho isso é a mesma radiação usada na visão nocturna. Essa diferença nas distâncias focais foi a causa da miopia do Telescópio Hubble e enquanto não descobriam a causa, as imagens dos observatórios terrestres, obtidas com espelhos de 8 m de diâmetro, eram iguais ou melhores às do telescópio espacial (miope). O embargamento tido como um efeito original, só foi percebido algum tempo depois ao receberem as informações com os fornecedores das lentes, o que causou grande dissabor por parte da comunidade científica, tendo em vista que a partir das primeiras imagens "nitidamente borradas", se adiantaram defendendo teses e tecnologias fundamentadas no que viam.



Os Primeiros Foguetões

Como o meu tema trata da evolução espacial, concentrei-me em estudar sobre os primeiros protótipos de foguetões.
Antes de os primeiros foguetões tal como conhecemos terem sido construídos, tudo remete para a China antiga e para a criação da pólvora.
Sem os foguetões a exploração espacial não tinha "levantado voo", pois são eles que colocam os satélites artificiais em órbita na Terra e os astronautas. Os verdadeiros pioneiros na criação de foguetes com intuito de propulsionar corpos para o espaço foram foram Robert Hutchings Goddard (EUA), Konstantin Tsiolkovsky (Rússia) e Hermann Oberth (Alemanha), nos princípios do século 20.
Goddard foi mais longe e construiu diversos foguetes pequenos. Ele especializou-se em conceber e construir foguetes propulsionados por combustível líquido. Diversos de seus projectos apresentavam conceitos que até hoje são usados nos modernos foguetes e foguetões, como por exemplo a estabilização do vôo com o uso de giroscópios. O projecto dos modernos foguetes muito deve a estes precursores.
O princípio de funcionamento do motor de foguete baseia-se na terceira lei de Newton, a lei da acção e reacção, que diz que "a toda acção corresponde uma reacção, com a mesma intensidade, mesma direcção e sentidos contrários". Assim, o foguete desloca-se para cima por reacção à pressão exercida pelos gases em combustão na câmara de combustão do motor. Por isto este tipo de motor é chamado de propulsão por reacção.

Observatório

Um observatório é o local usado para observações e estudos de eventos terrestres e celestes usados por várias ciências:astronomia, climatologia, geologia, meteorologia, oceanografia e vulcanologia. O tipo mais conhecido é o astronómico que utiliza o telescópio para perscrutar os céus, usualmente durante a noite, onde a luz não é impedimento para as observações.
Normalmente os observatórios são instalados em locais onde não haja poluição luminosa. Há outros factores que influenciam no local de instalação do observatório, como a humidade do ar, que prejudica a óptica do telescópio, entre outros factores.
Dentro de um observatório astronómico, o astrónomo realiza suas pesquisas em diversas áreas da Astronomia, se observarmos uma estrela por exemplo, com outros equipamentos como o espectroscópio, podemos saber a sua distância de nós, podemos saber a sua composição química, sua temperatura, seu fluxo de luminosidade e outras importâncias astronómicas.
Os observatórios astronómicos, estão espalhados pelo mundo, existem grandes observatórios, como o Gemini (Chile e Havai), o Pic du Midi (França), Monte Palomar (E.U.A.), entre outros.